O não destino do homem...
- Ricardo Moutinho
- 2 de jul. de 2017
- 1 min de leitura
Se o improvável se faz caminho, e se o caminho se transforma radicalmente, saberá o homem caminhar com um novo jeito de andar?
Se o vento se levanta e agita as águas da existência e se perante o caos que se levanta, aparece uma percepção muito clara de um caminho logo atrás de todo esse cenário cinzento, então o homem terá aprendido a ver as cores além do cinza, e ter-se-à sintonizado com a visão quântica da vida, onde as probabilidades são infinitas e nenhum cenário é tão terrível que não se possa lá ver um pouco de luz...
Se o homem escolhe viver com entusiasmo, com honra, com intensidade e com dignidade, ele não poderá querer contar com uma vida de total tranquilidade, equilibrio e monotonia, porque é na intensidade emocional com que vive que ao mesmo tempo se descobre, se corrige e se eleva a cada momento.
Estará o homem preparado para sentir de acordo com a sua própria vontade?
O homem não sabe a resposta, pois descobre cada vez mais que pouco ou nada sabe, descobre que questionar é melhor que ter todas as respostas, descobre que ser é melhor que ter e descobre que estar é melhor do que planear, e então segue em frente mesmo sem saber as respostas, pois sabe que elas vão surgir ao longo da jornada, de forma natural e sem esforço.
Para onde irá o homem? O homem não sabe, talvez nem Deus saiba, pois o destino do homem pertence à magia do acaso e das infinitas probabilidades...
Abraço,
Ricardo Moutinho

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